Medidas de Apoio à Habitação: Devo aproveitar?

MyCredit: Tome Controlo da sua Situação Financeira Hoje Mesmo

Está a chegar a um ponto em que precisa desesperadamente de recorrer aos apoios do governo para manter a sua habitação? A espera é insustentável? Ou será que existe uma saída que lhe permitirá aliviar o fardo financeiro de forma mais eficaz?

medidas de apoio habitacional
Medidas de apoio habitacional

O governo lançou recentemente três medidas de apoio à habitação, duas das quais são um reforço das já existentes. Esta ação foi tomada para ajudar as famílias a enfrentar os crescentes custos do crédito à habitação. A situação é dramática para inúmeras famílias, afetadas pelo aumento das prestações, um reflexo da “explosão” da Euribor no último ano.

No entanto, é importante entender que esses apoios do governo não são um passeio gratuito. Ao optar por adiar o pagamento da sua prestação, estará apenas a adiar os problemas financeiros para o futuro. Não há garantias de que a Euribor será mais baixa daqui a dois anos. Na verdade, a incerteza é a única certeza que temos.

Quando opta por esta medida, a sua prestação será recalculada, substituindo o índice previsto no contrato por 70% da Euribor a 6 meses, com base na média do mês anterior ao pedido. Durante os 24 meses de aplicação da medida, o valor da prestação permanecerá inalterado, independentemente de variações na Euribor a 6 meses.

No entanto, é crucial perceber que esta medida não é completamente nova. Já foi implementada durante a pandemia para aqueles que perderam rendimentos – as chamadas “moratórias”. A questão-chave aqui é que deve recorrer a estes apoios apenas se realmente não tiver alternativa. Adiar soluções pode prejudicar significativamente as suas finanças pessoais a longo prazo.

Qualquer despesa adiada será uma despesa aumentada no futuro. Idealmente, seria benéfico – embora sabendo que muitas famílias não o possam fazer – procurar uma solução mais definitiva. Isso poderia incluir a redução da prestação mudando de banco, considerando uma taxa de juro fixa, renegociando o spread e seguros de vida, consolidando créditos e amortizando o empréstimo. É importante fazê-lo de forma permanente, não temporária.

As taxas da Euribor continuam a subir, e as taxas a 6 e 12 meses já estão claramente acima dos 4%. Vale a pena recordar que em 2008, atingiram os 5,5%, além do spread que cada um tinha na época. Lembro-me de já ter passado por esta situação, e foi uma medida semelhante que me salvou de perder a minha casa. Recebi um período de carência de 2 anos e vou pagar juros por mais 2 anos do que o prazo inicial. Embora tenha adiado o prazo, não aumentei a prestação. Pretendo amortizar o máximo possível e liquidar o meu crédito à habitação 15 anos mais cedo.

Além disso, uma das três medidas de apoio à habitação prolonga a isenção da comissão de amortização até o final de 2024. Outra opção é a bonificação dos juros para aqueles com uma taxa de esforço superior a 35% e que estão abaixo do 6.º escalão do IRS. Possui condições específicas, mas basta entrar em contato com o seu banco em novembro (ou após a entrada em vigor do diploma) para solicitar as novas vantagens.

Em resumo, se realmente precisar de ajuda, aceite esses apoios. Se puder suportar as despesas, tente amortizar o máximo possível. Não fique à espera de soluções milagrosas para pagar a sua prestação habitacional.

As previsões indicam que teremos mais um ano ou mesmo um ano e meio de prestações elevadas. Portanto, se este apoio fizer sentido para si, aproveite-o. Se tiver outra alternativa, evite-o.

Pode sempre recorrer aos gestores da MyCredit que analisarão gratuitamente o seu caso, apresentando as alternativas.

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