Crédito Habitação

medidas de apoio habitacional

MyCredit: Tome Controlo da sua Situação Financeira Hoje Mesmo Está a chegar a um ponto em que precisa desesperadamente de recorrer aos apoios do governo para manter a sua habitação? A espera é insustentável? Ou será que existe uma saída que lhe permitirá aliviar o fardo financeiro de forma mais eficaz? O governo lançou recentemente três medidas de apoio à habitação, duas das quais são um reforço das já existentes. Esta ação foi tomada para ajudar as famílias a enfrentar os crescentes custos do crédito à habitação. A situação é dramática para inúmeras famílias, afetadas pelo aumento das prestações, um reflexo da “explosão” da Euribor no último ano. No entanto, é importante entender que esses apoios do governo não são um passeio gratuito. Ao optar por adiar o pagamento da sua prestação, estará apenas a adiar os problemas financeiros para o futuro. Não há garantias de que a Euribor será mais baixa daqui a dois anos. Na verdade, a incerteza é a única certeza que temos. Quando opta por esta medida, a sua prestação será recalculada, substituindo o índice previsto no contrato por 70% da Euribor a 6 meses, com base na média do mês anterior ao pedido. Durante os 24 meses de aplicação da medida, o valor da prestação permanecerá inalterado, independentemente de variações na Euribor a 6 meses. No entanto, é crucial perceber que esta medida não é completamente nova. Já foi implementada durante a pandemia para aqueles que perderam rendimentos – as chamadas “moratórias”. A questão-chave aqui é que deve recorrer a estes apoios apenas se realmente não tiver alternativa. Adiar soluções pode prejudicar significativamente as suas finanças pessoais a longo prazo. Qualquer despesa adiada será uma despesa aumentada no futuro. Idealmente, seria benéfico – embora sabendo que muitas famílias não o possam fazer – procurar uma solução mais definitiva. Isso poderia incluir a redução da prestação mudando de banco, considerando uma taxa de juro fixa, renegociando o spread e seguros de vida, consolidando créditos e amortizando o empréstimo. É importante fazê-lo de forma permanente, não temporária. As taxas da Euribor continuam a subir, e as taxas a 6 e 12 meses já estão claramente acima dos 4%. Vale a pena recordar que em 2008, atingiram os 5,5%, além do spread que cada um tinha na época. Lembro-me de já ter passado por esta situação, e foi uma medida semelhante que me salvou de perder a minha casa. Recebi um período de carência de 2 anos e vou pagar juros por mais 2 anos do que o prazo inicial. Embora tenha adiado o prazo, não aumentei a prestação. Pretendo amortizar o máximo possível e liquidar o meu crédito à habitação 15 anos mais cedo. Além disso, uma das três medidas de apoio à habitação prolonga a isenção da comissão de amortização até o final de 2024. Outra opção é a bonificação dos juros para aqueles com uma taxa de esforço superior a 35% e que estão abaixo do 6.º escalão do IRS. Possui condições específicas, mas basta entrar em contato com o seu banco em novembro (ou após a entrada em vigor do diploma) para solicitar as novas vantagens. Em resumo, se realmente precisar de ajuda, aceite esses apoios. Se puder suportar as despesas, tente amortizar o máximo possível. Não fique à espera de soluções milagrosas para pagar a sua prestação habitacional. As previsões indicam que teremos mais um ano ou mesmo um ano e meio de prestações elevadas. Portanto, se este apoio fizer sentido para si, aproveite-o. Se tiver outra alternativa, evite-o. Pode sempre recorrer aos gestores da MyCredit que analisarão gratuitamente o seu caso, apresentando as alternativas. Fale Connosco ou preencha os campos abaixo para contacto: Renegociar Crédito Habitação

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Moratória de Crédito Habitação

A tão esperada moratória de crédito à habitação está aí. A partir do dia 2 de novembro, as famílias com créditos à habitação podem solicitar a adesão a este apoio, criado pelo governo, para baixar e estabilizar as prestações da casa durante dois anos. No entanto, este apoio não é gratuito e tem custos associados que podem ser esmagadores, especialmente para as famílias mais vulneráveis. A nova moratória de crédito à habitação permite fixar a prestação da casa por 24 meses num valor equivalente a 70% da Euribor a 6 meses. Isso pode parecer um alívio: para um empréstimo de 200 mil euros, com 30 anos e um spread de 1%, a prestação pode baixar de 1.086,8 euros para 940,5 euros, com base na taxa de Euribor a 6 meses (4,11%).   No entanto, esta “pausa” não é um perdão da dívida, e as famílias devem pagar mais adiante. É como encher um “balão de oxigênio” de 146,3 euros (a diferença entre as duas prestações) todos os meses durante dois anos. No entanto, isso não é uma economia, pois não é um perdão da dívida pelo banco ou pelo governo. A moratória simplesmente adia o pagamento dessa dívida, com um custo adicional para as famílias. A moratória é uma lição de que “não há almoços grátis”. Isso acontece porque a moratória não é uma oferta de ajuda, mas uma medida que é neutra tanto para os bancos quanto para as famílias. Segundo o diploma da moratória, o valor do capital diferido do empréstimo da casa terá de ser pago no futuro, acrescido de juros. Isso significa que o capital que não é pago nos dois primeiros anos da moratória será adicionado ao montante em dívida do empréstimo no quarto ano após o término da fixação da prestação, capitalizado à taxa de juro aplicada ao contrato, caso o mutuário não tivesse aderido à moratória. O custo da moratória varia dependendo das taxas de juros futuras. Quanto mais a taxa de juro subir, maior será o custo do empréstimo. Mesmo com as atuais taxas de juro e a taxa de rendimento dos Certificados de Aforro, a adesão à moratória custará mais no final de 30 anos, em comparação com não aderir, de acordo com cálculos. Para famílias mais vulneráveis, a moratória é uma tábua de salvação, mesmo considerando os custos futuros. No entanto, para famílias com maior margem financeira, a moratória pode ser uma solução para reduzir o montante em dívida do crédito à habitação, desde que seja acompanhada por uma estratégia de investimento planejada e de baixo risco. A MyCredit está aqui para ajudá-lo a entender as complexidades da moratória e como ela afetará sua situação financeira. A nossa análise é gratuita e pode oferecer soluções específicas para sua família. Lembre-se, não estamos aqui para julgar, mas para ajudar. Não espere para lidar com essa situação sozinho. Proteja sua família durante a moratória – entre em contato connosco agora ou preencha o formulário abaixo:   Renegociação de Crédito Habitação

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BCE só vai parar depois do verão?

A prestação da casa teve um aumento em junho, podendo chegar até 290 euros nos contratos que serão revistos no próximo mês. No entanto, é importante ressaltar que existem opções de ajuda disponíveis para quem precisa lidar com o impacto desses aumentos. Para os contratos associados às taxas Euribor a três e seis meses, que representam cerca de 70% dos contratos com taxa variável em Portugal, a prestação da casa terá a menor subida em quase um ano, sendo necessário retroceder até agosto para observar um aumento mais acentuado. Vamos considerar um exemplo de empréstimo de 150 mil euros a 30 anos, com um spread de 1% sobre uma das seguintes taxas: Euribor a 3 meses: a prestação nos próximos três meses aumentará para cerca de 748,22 euros, o que representa um acréscimo de mais de 63,3 euros (+9,4%) em relação à prestação paga desde março. Euribor a 6 meses: a prestação nos próximos seis meses chegará a cerca de 776,1 euros, representando um aumento de aproximadamente 117,4 euros (17,82%) em relação à prestação paga desde dezembro. Euribor a 12 meses: a prestação nos próximos 12 meses aumentará para cerca de 792,36 euros, ou seja, quase mais 290,23 euros (57,8%) em relação à prestação paga no último ano. Embora o aumento da prestação seja aliviado nos próximos meses, isso não significa que a prestação irá diminuir. Na verdade, a mensalidade paga ao banco pelo crédito da casa continuará a aumentar, porém de forma menos intensa, à medida que as taxas diretoras do Banco Central Europeu (BCE) se aproximam do seu pico, após um aumento de 400 pontos base em menos de um ano. Uma dessas opções é contar com a assistência gratuita da Mycredit no estudo do seu crédito. A Mycredit oferece suporte e orientação especializada para os clientes que desejam entender melhor sua situação financeira e encontrar soluções adequadas às suas necessidades. Devido a 90% dos contratos de empréstimo à habitação em Portugal estarem indexados a taxas variáveis, o país tem sido um dos mais afetados pelo aumento dos juros. Isso levou o governo a implementar medidas especiais para proteger as famílias mais vulneráveis, como a facilitação do processo de renegociação das condições do empréstimo com os bancos. Ao recorrer aos serviços da Mycredit, você poderá obter uma análise abrangente do seu crédito, incluindo uma avaliação das suas dívidas, taxas de juros e opções de renegociação. A equipa especializada da Mycredit fornecerá orientações personalizadas para ajudá-lo a tomar decisões informadas sobre o seu empréstimo à habitação. É importante ressaltar que a assistência da Mycredit é oferecida de forma gratuita, o que significa que você poderá aproveitar os benefícios desse serviço sem incorrer em custos adicionais. Com a ajuda da Mycredit, você poderá buscar alternativas e estratégias para lidar com os aumentos nas prestações da casa e garantir uma melhor gestão financeira. Se está a enfrentar dificuldades financeiras devido aos aumentos das taxas Euribor, não hesite em procurar ajuda gratuita da Mycredit para obter apoio especializado no estudo do seu crédito. A Mycredit está aqui para auxiliá-lo durante esse processo desafiador e oferecer soluções adequadas às suas necessidades financeiras. Clica aqui para saber mais sobre Transferência de Crédito Habitação.

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A prestação da casa aumenta até 260 euros em julho

A prestação da casa aumenta até 260 euros em julho A MyCredit existe para si e para oferecer suporte e soluções diante do aumento das prestações da casa do crédito habitação. Sabemos que julho traz más notícias para os mutuários, com possíveis aumentos de até 260 euros nas mensalidades dos empréstimos habitacionais. No entanto, é importante ressaltar que, pelo terceiro mês consecutivo, os aumentos estão se tornando mais amenos, aliviando um pouco o impacto financeiro. Nesse sentido, vamos analisar um exemplo prático: um empréstimo de 150 mil euros, com prazo de 30 anos e um spread de 1%, considerando diferentes taxas de referência: Com a Euribor a 3 meses, a prestação nos próximos três meses aumentará para cerca de 763 euros, um acréscimo de 54,6 euros (+7,7%) em relação à prestação desde abril; Com a Euribor a 6 meses, a prestação nos próximos seis meses chegará a 789 euros, representando um aumento de aproximadamente 110,9 euros (+16%) em relação à prestação desde janeiro; Com a Euribor a 12 meses, a prestação nos próximos 12 meses subirá para cerca de 805 euros, um acréscimo de quase 262 euros (48,2%) em relação à prestação do último ano. É importante mencionar que a taxa de juros média nos contratos de crédito à habitação atingiu 3,4% em maio, o valor mais alto desde junho de 2009. No entanto, o efeito da subida das taxas de juros em julho pode ser menor em termos médios, considerando a simulação base do ECO, que utiliza um empréstimo de 150 mil euros como referência. Cada caso deve ser analisado individualmente para obter números mais precisos. Embora as prestações da casa continuem a aumentar nos próximos meses, a tendência é que esses aumentos sejam cada vez menores. A luz no fim do túnel já é visível, uma vez que as taxas de referência estão se estabilizando. Espera-se que, no próximo ano, a mensalidade pare de subir e, dependendo do comportamento das taxas, as famílias poderão até mesmo experimentar uma leve redução nas prestações. Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, prevê que as taxas Euribor nos prazos de três e seis meses, que estão presentes em 70% dos contratos de habitação em Portugal, atinjam o pico apenas no final do ano, seguido de uma possível trégua. Embora esse seja o cenário atual, é importante estar ciente de que as condições podem mudar, especialmente se a pressão inflacionária persistir e os bancos centrais aumentarem ainda mais as condições financeiras, como discutido no Fórum BCE, em Sintra. No caso do BCE, espera-se que as taxas de referência subam em julho, refletindo o aumento nas taxas de mercado, incluindo a Euribor. A MyCredit está pronta para auxiliar os clientes a encontrar soluções financeiras adequadas e enfrentar esses desafios. Entre em contato connosco para discutir suas necessidades e buscar as melhores opções disponíveis.  

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Taxa Euribor sobe para o valor mais elevado desde 2008: O que fazer?

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a taxa mais utilizada para hipotecas de taxa variável em Portugal, subiu 0,021 pontos desde quarta-feira, depois de ter subido para 3,982% em 29 de maio, o valor mais elevado desde novembro de 2008. Subiu para 3,965%. De acordo com os dados do Banco de Portugal relativos a março de 2023, a Euribor a 12 meses representa 41% do “stock” de hipotecas perpétuas de taxa variável. De acordo com os mesmos dados, as Euribor a 6 meses e a 3 meses representam 33,7% e 2,9%, respetivamente. A taxa média de juros Euribor de 12 meses foi de 3,862% em maio, alta de 0,103 ponto ante 3,757% em abril. Seis meses depois de ficar positiva em 6 de junho de 2022, a taxa Euribor subiu 0,028 pontos para 3,818% hoje, a maior desde dezembro de 2008. A média móvel de seis meses de Yuriball foi de 3,682% em maio, alta de 0,166 ponto em relação aos 3,516% de abril. Da mesma forma, o Euribor de 3 meses também subiu hoje, atualmente em 3,547% mais 0,025 pontos, o maior desde dezembro de 2008. A média móvel de três meses Euribor em maio foi de 3,372%, alta de 0,193 ponto ante 3,179% em abril. A Euribor começará a subir ainda mais acentuadamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois que o Banco Central Europeu (BCE) reconheceu um possível aumento da taxa de juros devido ao aumento da inflação na zona do euro, terminando em 24 de fevereiro de 2022. Essa tendência se intensificou quando a Rússia lançou sua invasão de Ucrânia em 1999. Na última reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE elevou as taxas pelo sétimo mês consecutivo, mas apenas 25 pontos-base, com altas em 16 de março, 2 de fevereiro e 15 de dezembro. 2018. A taxa de ganhos diminuiu em comparação com as duas últimas leituras (75 pontos-base cada em 27 de outubro e 8 de setembro). Em 21 de julho de 2022, o BCE elevou as três principais taxas de juros em 50 pontos-base pela primeira vez em 11 anos. As taxas Euribor a 3, 6 e 12 meses atingiram mínimos históricos de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, -0,554% e -0,518% em 20 de dezembro de 2021. A taxa de juro da Euribor baseia-se na taxa de juro média à qual 57 grupos bancários da zona euro emprestam dinheiro uns aos outros no mercado interbancário. Em resumo, o aumento das taxas Euribor pode afetar significativamente a prestação da casa para muitas famílias em Portugal, por isso é importante estar sempre atento as suas prestações. Está cansado de estar sempre a fazer contas ou está sem tempo? Na MyCredit conte com especialistas que podem ajudar a planear e a renegociar os seus créditos atuais. Peço ajuda para o meu caso

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As prestações das hipotecas vão aumentar em junho e vão chegar aos 290€ em contratos a rever no próximo mês. No entanto, apesar do grande aumento, esta é a menor taxa de crescimento mensal já registada este ano, após o forte aumento visto no mês passado. Os contratos relacionados com as taxas Euribor a 3 e 6 meses, que representam cerca de 70% dos contratos de taxa variável em Portugal, vão alargar os seus prazos de reembolso uma vez que o crescimento dos pagamentos de hipotecas atinge a taxa mais baixa em quase um ano, tendo de contar com agosto. Um olhar mais atento. Considere o exemplo de um empréstimo de 150.000 dólares com prazo de 30 anos com uma das seguintes taxas de juro mais um prémio de 1%. Euribor a 3 meses: A taxa de juro nos próximos três meses deverá subir para cerca de 748,22 euros, o que representa um aumento de mais 63,3 euros (+9,4%) em comparação com as taxas de juro pagas desde março. Euribor a 6 meses: A taxa de juro para os próximos seis meses será de cerca de 776,1 euros, um aumento de aproximadamente 117,4 euros (17,82%) em comparação com os juros pagos desde dezembro. Euribor a 12 meses: Nos próximos 12 meses, a taxa de juro irá aumentar para cerca de 792,36 euros, quase 290,23 euros (57,8%) acima dos juros pagos no ano passado. Os aumentos das taxas diminuirão nos próximos meses, mas isso não significa que as taxas de juro irão baixar. Na verdade, depois de a taxa do Banco Central Europeu (BCE) ter aumentado 375 pontos-base em menos de um ano, as taxas mensais de hipoteca pagas ao BCE continuarão a subir, embora lentamente, à medida que as taxas de juro se aproximam do seu pico. O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, anunciou que o BCE deverá atingir a sua taxa de juro final num futuro próximo, possivelmente em junho ou julho. A taxa Euribor, que serve de base ao cálculo das taxas de juro, também parece estar a aproximar-se do seu pico para este ciclo, de acordo com o mercado de futuros. A próxima reunião do banco central para decidir a política de taxas de juro na zona euro será realizada em 15 de junho. Até lá, o Conselho do BCE terá dados mais atualizados sobre a evolução dos preços na zona monetária, e o BCE provavelmente adotará uma política monetária restritiva. Os números da inflação para maio serão divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na quarta-feira, enquanto o Eurostat divulgará os números da inflação para toda a zona euro na quinta-feira. O país é um dos mais afetados pelo aumento das taxas de juro, uma vez que 90% dos contratos de crédito imobiliário em Portugal estão indexados a taxas de juro variáveis. O governo, portanto, tomou medidas especiais para proteger as famílias mais vulneráveis, incluindo facilitar a renegociação dos termos dos empréstimos com os bancos. Está cansado de estar sempre a fazer contas ou está sem tempo? Fale connosco e tenha ajuda gratuitamente através da Mycredit: Peço ajuda para o meu caso 

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O melhor crédito habitação não é o que oferece Spread mais baixo.

O financiamento imobiliário é um setor altamente competitivo, com os bancos a oferecerem condições atraentes para captar clientes. No entanto, é importante ter em mente que o preço mais baixo nem sempre é a melhor opção para as famílias que procuram comprar uma casa. Nos últimos anos, tem havido uma verdadeira “guerra” pelas hipotecas, com os bancos a reduzir os spreads mínimos e as taxas de juro para atrair clientes. O spread mínimo médio para contratos de taxa variável diminuiu significativamente de 1% para 0,85% nos principais bancos portugueses. Além disso, a taxa fixa também intensificou a concorrência e muitos clientes optaram por este método. A quota de empréstimos com taxa fixa aumentou consideravelmente, ultrapassando os 50% em alguns bancos. Embora esta competição seja vantajosa para os consumidores, é importante olhar para além do spread ao escolher as melhores ofertas. Uma diferença de 0,1% nos spreads pode significar apenas uma diferença de 9,14 euros por mês para um empréstimo de 150.000 euros a 30 anos. No entanto, optar por um seguro de vida faz uma diferença muito maior, pois poupar no seguro pode representar mais de 20€ por mês. Além disso, é importante avaliar os produtos associados necessários para beneficiar dos spreads mais baixos. Taxas simples de cartão de crédito e de manutenção de conta podem anular a poupança que se obtém com os spreads. Outro fator importante a considerar são os custos e taxas associados ao empréstimo. As taxas de avaliação de imóveis, taxas de documentação e taxas de formalização de empréstimos variam bastante de banco para banco, e a diferença pode ultrapassar os 500 euros. É importante verificar a taxa anual (TAN) para não cair na tentação dos spreads baixos. Esta inclui todos os custos associados ao empréstimo, como seguros, bem como juros, spreads e comissões bancárias. Ao comparar as TAN, é possível identificar a proposta com o menor custo total. As vendas relacionadas com seguros também são um aspeto importante a considerar. No entanto, mesmo que o montante e o prazo do empréstimo sejam os mesmos, é importante ler atentamente as entrelinhas e considerar as diferenças nos termos do contrato. A cobertura do seguro associado às hipotecas varia e as opções mais baratas podem não oferecer a cobertura mais abrangente. Assim, ao avaliar uma proposta de crédito imobiliário, é importante ter em conta não apenas o spread, mas também o custo total do empréstimo, representado pela TAEG, encargos adicionais e prazos e condições. Desta forma, será possível tomar decisões mais informadas e encontrar as melhores opções de compra de casa. Está cansado de estar sempre a fazer contas ou está sem tempo? Fale connosco e tenha ajuda gratuitamente através da Mycredit: Peço ajuda para o meu caso 

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Transferir o crédito da casa para outro banco é mais difícil do que parece Apesar da oferta competitiva dos bancos na transferência dos créditos à habitação, por vezes é muito difícil as famílias tirarem partido delas, sobretudo se compraram casa nos últimos três anos, mas já vamos perceber o porquê.  Há cada vez mais bancos a promover campanhas de transferência de crédito à habitação. O último foi o Santander Totta que lançou uma proposta comercial que promete spreads desde 0,5% nos dois primeiros anos do contrato, tanto para novos contratos como para transferências de contratos de crédito à habitação. Antes tinha sido o EuroBic que passou a disponibilizar transferências de crédito à habitação com spreads desde 0,75%, além de assumir todos os custos associados à transferência. A oferta do EuroBic tem em conta um spread mínimo de 0,10 pontos percentuais abaixo do spread mínimo que o banco está a oferecer na contratualização de novos contratos, segundo o seu atual preçário. O mesmo sucede com o Banco CTT, que na proposta de transferência de crédito à habitação está a oferecer spreads desde 0,85%, enquanto na contratualização de novos contratos o spread mínimo é de 0,95%, e ainda oferece a primeira anuidade dos seguros. Outros, como o Montepio, apesar de oferecerem um spread mínimo igual aos clientes que procuram a instituição para transferir o crédito à habitação ou contratualizar um novo contrato, na proposta de transferência oferecem um prémio monetário em cartão para gastar em produtos de consumo, num valor equivalente a 1% ou 1,1% do montante transferido. “Como podemos concluir, há ofertas para todos os gostos, mas cada caso é um caso e carece de um conhecimento avançado sobre o tema, bem como poder de negociação além de muito tempo necessário para essa negociação”, como diz Ricardo Freitas diretor centro norte da Mycredit, uma empresa de intermediação de crédito do grupo Portinsurance.  0 acesso às ofertas dos bancos está mais complicado? É notória a vantagem que as transferências de crédito à habitação oferecem ao orçamento das famílias: num contrato a 30 anos indexado à Euribor a 6 meses com um spread de 1,2%, 0,1 pontos percentuais a menos no spread representa, atualmente, uma poupança anual de 72,4 euros por cada 100 mil euros – mas à medida que os anos passam, esta poupança vai diminuir progressivamente, porque o capital em dívida também irá ser cada vez menor. A aposta dos bancos na transferência dos contratos de crédito à habitação vai ao encontro da crescente procura dos portugueses, que em virtude da subida das taxas de juro têm tentado encontrar soluções mais económicas para os seus orçamentos. Ricardo Freitas, diretor centro norte da Mycredit , uma empresa de intermediação de crédito, revela que só “no primeiro trimestre deste ano recebemos três vezes mais pedidos de ajuda face ao mesmo período do ano passado.” O mesmo sucede com centro sul do país, que no primeiro trimestre deste ano registou um aumento superior a 400% dos pedidos de transferência de crédito, face ao período homólogo de 2022. “A subida de juros levou muitas pessoas a procurarem reduzir os seus encargos, isto numa altura em que os bancos estão a oferecer spreads mais baixos e em que a maioria tem ativas campanhas para atrair novos clientes”, revela Bruno Carvalho diretor centro sul da Mycredit. No entanto, nem todos os pedidos de transferência de crédito são bem-sucedidos. “Tendo em consideração os processos já escriturados e todos os que estão à espera apenas da avaliação do imóvel, o rácio é de 24,93%, um número em linha com os dados do ano passado”, refere Bruno Carvalho. A matemática da transferência do crédito à habitação A dificuldade em conseguir transferir o crédito para outra instituição não é particularmente causada pelos bancos, que até têm procurado disponibilizar condições mais económicas (pelo menos pela parte da comercialização de spreads mais baixos). Mas pela subida das taxas Euribor, que servem de referência nos contratos à taxa variável e que condicionam (e muito) a aplicação das recomendações macroprudenciais do Banco de Portugal. Entre as várias medidas recomendadas pelo Banco de Portugal na concessão de crédito responsável está a imposição de que o rácio entre o montante total das prestações mensais associadas a todos os empréstimos detidos e o rendimento mensal líquido de impostos e contribuições obrigatórias à Segurança Social (taxa de esforço) não possa ser superior a 50%. Além disso, desde 1 de julho de 2018 que o Banco de Portugal refere que para o cálculo desta “taxa de esforço”, conhecida no mundo bancário como DSTI (do inglês debt service-to-income ratio), a prestação dos créditos à habitação a mais de 10 anos à taxa variável e taxa mista seja calculada tendo em conta um aumento de 3 pontos percentuais sobre a taxa Euribor no dia da contratualização do crédito.(teste de stress). Isto faz com que, por exemplo, um crédito à habitação indexado à taxa Euribor a 6 meses, que está atualmente a negociar nos 3,601%, para efeitos de avaliação da transferência do crédito seja considerada uma taxa de 6,587% mais o spread o que limita uma grande fatia das operações estudadas em 2023. Num contrato a 30 anos com um spread de 1%, por exemplo, esta “nuance contratual” significa avaliar o risco de concessão de um financiamento tendo em conta um esforço mensal de 705 euros em vez de 511 euros, por cada 100 mil euros de financiamento. Esta diferença de 38% entre a prestação real e a prestação potencial faz com que grande parte das famílias fique automaticamente excluída da oferta. “Um cliente que fez crédito à habitação há dois anos com a DSTI no limite e agora quer transferir o contrato para ter melhores condições não consegue, dado que não tem taxa de esforço para essa transferência “, revela Ricardo Freitas. A solução da taxa fixa A dificuldade em transferir o crédito à habitação é também particularmente elevada para famílias que compraram casa nos últimos três a cinco anos, porque o montante em dívida é ainda muito elevado, que faz com que a subida das taxas de juro tenha gerado um incremento considerável sobre a taxa de esforço do agregado familiar. Esta situação deixa estas famílias com pouca

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Quer beneficiar da bonificação de juros no seu crédito à habitação? Saiba como pedir…   Se tem um empréstimo para a sua casa, pode ser elegível para uma bonificação de juros. A bonificação de juros é um incentivo dado pelo governo português que visa apoiar as famílias na compra de casa própria. Se quer saber se é elegível para a bonificação de juros, veja os passos que deve seguir: Verifique se cumpre os requisitos: Para ter direito à bonificação de juros, é necessário que a sua casa seja a sua residência permanente e que o empréstimo seja para aquisição, construção ou beneficiação de habitação própria e permanente. Reúna os documentos necessários: Para solicitar a bonificação de juros, terá de apresentar a sua declaração de IRS do ano anterior e um comprovativo de residência, como uma fatura de água, luz ou gás. Peça a bonificação de juros: Pode solicitar a bonificação de juros junto do seu banco ou instituição financeira. Poderá ter de preencher um formulário e apresentar os documentos necessários. O processo de aprovação pode levar algum tempo. Aguarde a resposta: Depois de apresentar o pedido de bonificação de juros, terá de aguardar a resposta do banco ou instituição financeira. Se for elegível para a bonificação, os seus juros serão reduzidos e pagará menos pelo seu empréstimo. Em resumo, se está a pagar um empréstimo para a sua casa, verifique se é elegível para a bonificação de juros. Reúna os documentos necessários e solicite a bonificação junto do seu banco ou instituição financeira. Se for aprovado, irá pagar menos juros e poupar dinheiro ao longo do tempo. Quem pode pedir esta bonificação temporária? Há dois requisitos obrigatórios, se não for abrangido por ambos está automaticamente excluído, são eles: ter contrato a taxa de juro variável ou sendo contrato a taxa de juro mista se encontre em período de taxa variável; o montante inicialmente contratado tem de ser igual ou inferior a 250 mil euros; ter as prestações regularizadas. Quem fica de fora? Não são elegíveis a esta bonificação titulares de património financeiro com valor total superior a 62 vezes o indexante de apoios sociais (480,43 euros) em: depósitos; instrumentos financeiros; seguros de capitalização ou certificados de aforro ou Tesouro. Crédito é partilhado. Critérios aplicam-se a ambos os titulares? Sim. Os requisitos de elegibilidade aplicam-se a todos os mutuários conjuntamente. Como pedir a bonificação? Aparentemente, o processo é relativamente simples. Tem de fazer o pedido por meio físico ou eletrónico junto da respetiva instituição, ou seja, do banco onde celebrou o crédito. De que documentos precisa? Ao fazer o pedido deve apresentar um de três documentos: a última declaração de rendimentos para fins tributários; a última nota de liquidação do IRS; a declaração de rendimentos. Se o seu caso se enquadrar no da quebra superior a 20% dos rendimentos terá de apresentar qualquer documento idóneo que comprove que o rendimento anual não ultrapassa o 6.º escalão de IRS. Além disso, terá de apresentar informação atualizada sobre os rendimentos. Mas, atenção, em ambas as situações têm de apresentar informação atualizada sobre o património financeiro. Quanto tempo demora? Os bancos têm de informar os clientes no prazo de 10 dias úteis, contados a partir da receção do pedido completo, sobre se preenche os requisitos de elegibilidade de acesso à bonificação. A partir de quando se aplica? Se o banco der resposta positiva, a bonificação é aplicada na prestação imediatamente seguinte à comunicação. De referir que o primeiro pagamento inclui o montante referente aos meses anteriores, a partir do mês do ano de 2023 em que se verifiquem os requisitos de elegibilidade. Mas, atenção, é condição obrigatória para a manutenção da bonificação continuar a cumprir as prestações, ou seja, mantê-las regularizadas. Qual o valor da bonificação? A bonificação temporária de juros é aplicável quando o indexante do contrato de crédito for igual ou superior a 3%. A bonificação incide sobre a diferença entre o valor do indexante apurado contratualmente. Assim sendo, a bonificação corresponde a: 75% do valor apurado, quando o(s) titular(es) do crédito tenha um rendimento anual igual ou inferior ao limite máximo do 4.º escalão de IRS (20.700 euros/ano); 50% do valor apurado, quando o(s) titular(es) do crédito tenha um rendimento anual superior ao limite máximo do 4.º escalão e igual ou inferior ao limite máximo do 6.º escalão de IRS. Há limite ao montante da bonificação? Sim. O montante anual máximo de bonificação, por contrato de crédito, é de 1,5 IAS. Bancos podem cobrar encargos associados a este apoio? Não. As instituições bancárias não podem cobrar comissões ou encargos pelo processamento da bonificação.  

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